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OBA - porque aprender vale a pena!




A Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA) é uma olimpíada de conhecimento acadêmico promovida pela Sociedade Astronômica Brasileira em parceria com a Agência Espacial Brasileira. Através dela, alunos de todo o Brasil tem a oportunidade de aprender um pouco sobre Astronomia e Astronáutica. Além do interesse natural que estes temas despertam nos jovens, as provas da OBA são elaboradas com o objetivo principal de ensinar, em vez de simplesmente classificar. Independente de ganhar ou não medalhas, o importante é participar e aprender com a prova.


A organização nacional da OBA trabalha com a política de distribuir, dentro de suas possibilidades, o máximo de medalhas pelo Brasil. Em 2016, a participação dos alunos da unidade de Belo Horizonte do CEFET-MG foi contemplada com nove medalhas, sendo cinco de bronze, três de prata e uma de ouro. No relato abaixo, os alunos medalhistas falam um pouco sobre suas experiências com a prova da OBA.


O estudante Caio Henrique participa da OBA desde o ensino fundamental. Quando estava na 6ª série, ele lembra que enviou uma carta ao prof. Canalle, coord. nacional da OBA, com algumas perguntas e curiosidades sobre Astronomia. Para sua surpresa, além do coordenador da OBA ter respondido suas perguntas, também enviou por correio um livro de Astronomia e alguns mapas celestes. Estes presentes serviram de estímulo para Caio continuar estudando Astronomia. Carlos Eduardo também se interessa por Astronomia desde o ensino fundamental. Quando tinha doze anos de idade, pediu ao seu pai um telescópio de presente. Ele relata que seus amigos acharam que ele era doido pois, com o valor do presente, poderia ter recebido um videogame do pai. Apesar do estranhamento dos amigos, Carlos não se arrependeu.


Leonardo Fernandes decidiu participar pela primeira vez da OBA em 2016. Sua motivação foi a indicação de amigos, que relataram que muitas questões da prova poderiam ser resolvidas explorando a lógica e a interpretação de texto. Luis Gabriel, que tem o costume de participar de várias olimpíadas de diferentes áreas, também concorda que os enunciados das questões da OBA, muitas vezes, fornecem as ferramentas necessárias para suas respectivas resoluções.


Luis Gustavo ficou motivado com a chance de ir bem na OBA para participar das olimpíadas internacionais. Ele gostou da prova e achou as questões de Astronáutica mais difíceis do que as de Astronomia. O estudante Marco Antônio destaca que o mais legal da prova está na relação que a mesma tem com os fenômenos celestes presentes em seu dia a dia, como as fases da Lua, por exemplo. Já a estudante Juliana Carvalho, que estudou provas antigas para se preparar, ficou bastante entusiasmada ao ver que elas também ensinavam muitos conteúdos da Geografia.


Os pais de Denis Augusto, que eram funcionários de uma escola estadual, ensinaram ao filho a importância de aproveitar as chances de buscar conhecimento. Através do incentivo dos pais, Denis participou das Olimpíadas de Matemática em sua antiga escola. Ao ingressar no CEFET-MG, o estudante teve a oportunidade de participar da OBA, que mostrou a ele como a matemática pode ser aplicada em diversas situações reais. O mesmo encantamento ocorreu com o estudante Bruno Gabriel, que ficou surpreso ao ver como a função exponencial, que estava aprendendo como algo abstrato em suas aulas de Matemática, se mostrou aplicada a equação de foguetes proposta pelo russo Konstantin Tsiolkovsky.


De carona nestas falas, podemos sentir um pouco do espírito da OBA, uma olimpíada onde, entre tantas coisas, o que mais importa é aprender, simplesmente.


Estudantes entrevistados:

Bruno Gabriel Figueiredo Cardoso (medalha de Bronze - OBA 2016)

Caio Henrique Lucas (medalha de Bronze - OBA 2016)

Carlos Eduardo Porto Andrade (medalha de Ouro - OBA 2016)

Denis Augusto de Bastos Gaillae (medalha de Prata - OBA 2016)

Juliana Carvalho de Souza (medalha de Prata - OBA 2016)

Leonardo Fernandes de Faria (medalha de Bronze - OBA 2016)

Luis Gabriel Assis (medalha de Bronze - OBA 2016)

Luiz Gustavo de Matos Paiva (medalha de Prata - OBA 2016)

Marco Antônio Alves Araújo Lopes (medalha de Bronze - OBA 2016)


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